A alimentação animal hoje é tratada quase como um projeto sob medida; cada fazenda tem suas variáveis de solo, clima e genética. Com uma produção estimada em 94 milhões de toneladas de rações e concentrados somente em 2025 (Sindirações), o acompanhamento dos veterinários passou a ser indispensável para ajustar essa dieta e transformar custo em desempenho.
Mais do que um profissional de suporte, ele atua como elo entre ciência, nutrição e produtividade, garantindo que cada formulação equilibre as necessidades do rebanho e as exigências de mercado. Sua presença é determinante para transformar conhecimento científico em ganhos práticos.
“O papel do veterinário vai além da clínica: ele traduz formulações em resultados, ajusta dietas à realidade do campo e garante que a produtividade caminhe junto com o bem-estar animal”, afirma José Loschi, fundador da SRX Holdings, que lidera esse tipo de trabalho por meio da Master Nutrição.
O peso desse movimento pode ser medido também no número de profissionais: o Brasil já ultrapassa 166 mil veterinários em atividade, de acordo com levantamento da demografia da Medicina Veterinária. Esse contingente cada vez mais presente no agronegócio contribui para reduzir perdas, melhorar índices zootécnicos e ampliar a capacidade de resposta frente a desafios como mudanças climáticas e oscilações no preço dos insumos.
Para os próximos anos, especialistas apontam que a demanda por esses profissionais tende a crescer, acompanhando a necessidade de uma nutrição animal personalizada e integrada aos desafios globais da produção de alimentos. Essa precisão faz diferença na rotina do produtor e também na forma como o Brasil se posiciona diante das pressões por eficiência e sustentabilidade.
“Quando a ração é pensada no detalhe, ela entrega resultado dentro da porteira e responde à expectativa de quem está lá fora, de ter proteína acessível, mas produzida de forma responsável”, conclui Loschi.
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