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O mercado de trabalho na Medicina Veterinária, o Profissional que você quer ser e o Profissional que o mercado quer

Escrito por Vet Conecta

02 JUN 2025 - 09H30

O mercado de trabalho é jogo duro, o profissional se forma e na sequência vem a responsabilidade de vidas em suas mãos, vidas que hoje são consideradas mais que animais de companhia, foram elevadas à categoria de membro da família e isto mostra a evolução do ser humano e suas interações com os animais. E, o médico veterinário passa a ter uma importância não mais só no âmbito emergencial, cada vez mais a medicina veterinária preventiva e diagnóstica crescem nesse modelo de família e mercado atual.

Voltamos ao profissional recém-formado diante de tantas especialidades a desenvolver, diante dos responsáveis dos pets de companhia e com a seguinte pergunta: e, agora?

O médico veterinário se forma em aproximadamente 5 anos, sai para o mercado muitas vezes com falha no ensino e com muitos concorrentes, são mais de 535 faculdades no país, enquanto fora do Brasil existem 320 faculdades, uma discrepância grande de mercados. Claro que são formados profissionais para diversas áreas de atuação, mas, mesmo assim, o número é grande.

Contudo, quais são as melhores formas de se destacar e crescer? Para entender essa questão é necessário refletir e planejar cada passo, pois o investimento é tão alto quanto o investimento feito durante a graduação.

O primeiro pensamento é procurar uma Pós-graduação, será este de fato o melhor caminho? Existe uma resposta correta para o melhor caminho? Não, obviamente. O que nós da Baroni-Massad Cursos Veterinários sempre colocamos para os alunos é que o melhor caminho é aquele que te leva ao seu objetivo maior, por isso vem a estratégia de qual curso escolher, se um curso de curta de duração que te apresenta a especialidade, um de média duração que já pode te ajudar a atuar no mercado inicialmente até chegar na escolha de um curso longo de Pós-graduação, cada curso tem um nível de aprendizado associado ao tempo de desenvolvimento para a capacitação do aluno.

Além disso, em paralelo, existe a residência que é um termo referente às regras estabelecidas pelo MEC (inclui carga horária, programação, tempo, que é em torno de dois anos) e que são oferecidas pelos hospitais-escola hoje em dia no Brasil e que não deve ser usado fora desse contexto, pois é um concurso público, com uma bolsa de aproximadamente R$ 4.016,09 cujo valor é estabelecido pelo Ministério da Saúde para os profissionais da área da saúde.

Outros caminhos são os chamados aprimoramentos ou trainees oferecidos em sua maior parte por hospitais e centros privados que trabalham com Diagnóstico por Imagem e nas outras especialidades e clínica geral também. Que em geral tem duração de um a dois anos, com uma remuneração menor e, programação e carga horária de acordo com cada local. O que deixa o ensino algumas vezes sem uma supervisão adequada desse profissional, o colocando em situações de vulnerabilidade emocional, pois ele ainda tem o déficit teórico da sua educação de base lá da graduação.

Nesse momento chega o pensamento de procurar uma Pós-graduação e o aluno se depara com dois tipos, a strictus sensus e a latus sensus, o que gera ainda mais ansiedade e dúvida de qual caminho escolher, uma vez que não há muitas vagas nos concursos de residência pelo país.

A Pós-Graduação stricto sensu é destinado ao mestrado e ao doutorado, o mestrado para formar mestres, ou seja, professores, pessoas qualificadas para ensinar e doutorado, que é para estudar um assunto específico e inédito na pesquisa e deixar sua contribuição para a área com foco na pesquisa e que também tem vagas ainda restritas para tantos profissionais no mercado.

Já a Pós-Graduação lato sensu, é um curso no qual o aluno vai estudar uma área de atuação, com carga horária mínima de 360 horas e, muitas oferecem em torno de 560 horas. Nesta etapa o aluno será direcionado para o ensino teórico e prático específico da área de atuação escolhida. Na área de Imagem, existem cursos com foco em ultrassonografia, radiologia, tomografia computadorizada de forma separada para cada modalidade de Imagem e outras que englobam todas as modalidades de Imagem (Raios X, Ultrassom, Tomografia Computadorizada e Ressonância Magnética), ainda tem algumas que misturam entre duas modalidades.

Diante de tantas opções para o crescimento profissional, vem o seguinte tabu que ainda é grande na medicina veterinária: pensar no retorno financeiro. Esta é uma ferida grande e causa o maior impacto emocional e contraditório já visto em outras profissões. Pois, ainda se tem o estigma da frase muito dita: se você ama os animais, como pode cobrar para atendê-los? Além de muito medo do aluno perguntar: "Quanto eu vou ganhar nessa especialidade ou na clínica geral? Pra quem eu pergunto isso? Como vou perguntar isso sem parecer mercenário?".

Para poder entender que é necessário pensar no planejamento financeiro, além do profissional, é mais que urgente também pensar no amadurecimento emocional. Quando se tem um planejamento financeiro aliado a uma autoestima e um bom treinamento técnico, tem-se o objetivo alcançado.

Quando há o conhecimento de que na área escolhida, por exemplo, a do Diagnóstico por Imagem, pode-se chegar ao título de especialista, com grande conhecimento, com amadurecimento, diferença salarial e reconhecimento, fica menos complexo de escolher o caminho. Para cada passo dado, um retorno no tempo estimado, para isto serve a orientação profissional. O grande diferencial da Baroni-Massad é prover para o aluno esse direcionamento nas escolhas de cada curso oferecido.

Dentre tantas opções no mercado, nosso grande conselho para os futuros profissionais é: procure escolher um caminho, se não gostar, troque a rota, pois não será fácil continuar investindo em algo que não serviu para você, e que estudar é o caminho, sem estudar, nenhum curso vai te levar ao sucesso pessoal. Você investe em um curso, o desenvolvimento neste curso depende somente de você.

O mercado quer um profissional altamente preparado, a família quer estar diante de um médico veterinário qualificado, humano, que trate com carinho e acima de tudo, capacitado para lidar com a dor, o sofrimento e o bem-estar dos animais de estimação, hoje, membros da família. 

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