Não sei se você reparou, mas tem uma coisa muito curiosa acontecendo no mercado. Aqueles caras engravatados, donos das maiores empresas do mundo — que antes viviam trancados nas salas de reunião, cuidando dos bastidores, fazendo o negócio girar sem mostrar muito da própria vida — estão agora... nos nossos feeds.
Sim. Eles estão nos stories. Estão no LinkedIn. Estão dando entrevista, aparecendo em podcast, abrindo a câmera do celular pra gravar um vídeo caseiro e postar no Instagram. E não é porque eles estão entediados, não. É porque eles entenderam uma coisa que, se você ainda não entendeu, eu te garanto: vai custar caro pra sua carreira, pro seu negócio e pro seu posicionamento no mercado.
Eles entenderam que as pessoas não querem mais se relacionar com marcas. Elas querem se relacionar com pessoas. Elas querem saber quem tá por trás do negócio. Quem toma as decisões. Quem cuida. Quem se importa. Quem aparece. Quem tem coragem de dar a cara, contar sua história, falar do que acredita e se posicionar.
E se até os CEOs das maiores empresas do planeta — que poderiam muito bem se esconder atrás dos logos multibilionários que representam — estão fazendo isso... me responde com toda sinceridade: o que é que você ainda tá fazendo escondido atrás do logo da sua clínica?
Porque sim, você é veterinário(a), empresário(a) do pet, dono(a) de consultório, de clínica, de serviço. Mas você também é CEO da sua marca. E enquanto você não assumir esse papel, enquanto você não entender que o seu marketing pessoal não é um luxo — é uma necessidade estratégica —, você vai continuar perdendo espaço pra quem entendeu isso antes.
E aqui não tem mágica, nem fórmula, nem truque de algoritmo. É muito mais simples (e, por isso mesmo, muito mais poderoso): as pessoas confiam em quem aparece. Em quem se comunica. Em quem mostra quem é. Em quem se posiciona.
Sabe aquele tutor que tá há três dias pesquisando no Google, rodando o Instagram, salvando perfis, stalkeando quem poderia atender o bichinho dele? Ele não tá só procurando quem é tecnicamente melhor. Ele tá procurando quem transmite mais segurança. Quem tem mais clareza. Quem ele sente que pode confiar.
E se você não tá lá, se não aparece, se não fala, se não mostra, adivinha? Você nem entra no jogo. Nem é considerado. Nem tá no radar.
E antes que você venha com aquele papo de “ah, mas eu não quero ser blogueirinho”… deixa eu te falar: não é sobre ser blogueiro. É sobre ser visível. É sobre ser lembrado. É sobre ser escolhido.
Porque se até o Elon Musk, que vende foguete e carro elétrico, entendeu que precisa aparecer mais que o próprio produto... se até a Luiza Helena Trajano, que poderia muito bem deixar que só o Magazine Luiza falasse por ela, tá ali todo santo dia no LinkedIn conversando com o público... se até o Guilherme Benchimol, fundador da XP, entendeu que quem não aparece não é lembrado... como é que você ainda acha que pode construir uma marca forte, relevante e inesquecível, ficando escondido atrás de um feed sem rosto, sem história e sem alma?
O seu rosto vale mais que seu logo. Sua história vale mais que qualquer post genérico com foto de pet fofo. Sua comunicação vale mais que qualquer “consultas disponíveis” na legenda.
Porque no fim das contas, sabe quem as pessoas contratam? Quem elas conhecem. Quem elas percebem. Quem elas sentem que tem algo além do serviço. Algo além da técnica. Algo além do preço.
E esse “algo além” chama-se conexão, autoridade, reputação e posicionamento. Chama-se presença. Chama-se coragem.
Coragem de aparecer. Coragem de falar. Coragem de ser, de fato, a pessoa que representa a sua marca.
O jogo mudou. E se até os bilionários entenderam isso... a pergunta que fica é só uma:
O que é que você tá esperando?
M.V. Luís Felipe Seabra Sócio proprietário da Agência de Marketing Veterinário VetDesenvolve.
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