O setor de saúde animal deve crescer 9% ao ano até 2027 no Brasil, impulsionado em grande parte pelo mercado pet. Em 2023, o segmento movimentou R$ 68,7 bilhões, conforme dados da Abinpet e do Instituto Pet Brasil (IPB). As projeções apontam que o faturamento deve alcançar R$ 77 bilhões em 2024.
Um estudo da Redirection Internacional, consultoria especializada em fusões e aquisições (M&A), estima que o setor de saúde animal atingirá cerca de R$ 15,3 bilhões até o final de 2027. Em 2022, a atividade registrou receita de R$ 10,79 bi, segundo o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal (Sindam).
Em entrevista exclusiva ao Panorama PetVet, o economista Adam Patterson, sócio da Redirection Internacional e um dos responsáveis pelo levantamento, explica que o aumento do número de pets reflete-se na procura por hospitais, clínicas veterinárias e produtos farmacêuticos.
"Com o crescimento da posse de animais de estimação, a demanda por serviços veterinários, medicamentos e produtos de cuidados preventivos aumenta. Além disso, a humanização dos pets estimula inovações em áreas como medicina personalizada, produtos de bem-estar e alimentos premium. Como resultado, o mercado de saúde animal diversifica e sofistica suas ofertas para atender às novas exigências dos tutores", contextualiza.
Expansão do setor de saúde animal motiva fusões e aquisições
A pesquisa revela ainda que a performance positiva do setor de saúde animal vem aquecendo a demanda por fusões e aquisições (M&A). De acordo com Patterson, as empresas buscam maior participação de mercado, a expansão dos portfólios de produtos e o fortalecimento das redes de distribuição.
Além disso, a necessidade de crescimento rápido para competir em um mercado cada vez mais concorrido também contribui para esse cenário. "Os negócios no segmento de veterinária e saúde comandaram a maior parte da atividade de M&A nos mercados desenvolvidos, demonstrando a importância dos cuidados de saúde para animais de estimação em meio a uma escassez persistente de médicos veterinários", observa.
Brasil é um dos principais produtores de proteína animal do mundo
Além do mercado pet, outro motor para o crescimento da indústria brasileira de saúde animal é o tamanho do mercado nacional agropecuário e a representatividade do país no contexto global de produção de proteína animal.
Segundo o último levantamento feito pelo IBGE, em 2022 o Brasil possuía o maior rebanho bovino do mundo, com cerca de 234 milhões de cabeças de gado.
O país também é o segundo maior produtor global de aves, atrás apenas dos Estados Unidos, com uma produção anual de 14,8 milhões de toneladas de frango, de acordo com dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).
Fonte: Panorama Pet Vet
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