Apenas 12% dos hospitais veterinários brasileiros possuem equipamentos de imagem 3D para cirurgias, segundo levantamento da ABRAVET. Isso significa que, na imensa maioria das clínicas e centros cirúrgicos do país, procedimentos ortopédicos, neurológicos e torácicos ainda são realizados com técnicas convencionais — com incisões maiores, menor precisão e maior risco de complicações. A falta de recursos como navegação cirúrgica computadorizada, visualização em tempo real e reconstruções tridimensionais limita não apenas a eficiência dos procedimentos, mas também o potencial de recuperação dos pacientes. Em casos delicados, como hérnias de disco, tumores cerebrais ou fraturas múltiplas, isso pode significar semanas de internação, mais dor e um custo acumulado por múltiplas intervenções.
Nos últimos anos, a WeVets tem se dedicado a adaptar e consolidar práticas consagradas da medicina humana ao cuidado veterinário, trazendo para suas unidades protocolos clínicos sofisticados, ferramentas de suporte à decisão médica e tecnologias de ponta até então restritas a hospitais como o Sírio-Libanês e o Hospital das Clínicas da USP. Parte desse movimento inclui a padronização das equipes — com supervisão técnica contínua e programas estruturados de formação, como a residência em cirurgia e anestesia, com duração de dois anos — além da adoção de recursos avançados de imagem, como o arco cirúrgico com navegação computadorizada e exibição contínua das estruturas internas ao longo do procedimento. O equipamento em uso é um dos mais potentes do país e conta com todos os softwares licenciados, o que permite sua aplicação em diferentes especialidades, como ortopedia, cirurgia cardíaca, torácica, vascular, urológica e digestiva.
Segundo o Dr. Rafael Jorge, cirurgião Chefe da WeVets, a incorporação de tecnologias da medicina humana representa uma virada de chave para a medicina veterinária de alta complexidade. “Durante muito tempo, os procedimentos em pets foram limitados pela ausência de recursos mais avançados. Hoje, conseguimos operar com o mesmo nível de controle, visualização e segurança dos grandes centros hospitalares humanos. O arco cirúrgico, por exemplo, nos permite acessar estruturas delicadas com cortes mínimos e decisões cirúrgicas baseadas em imagens instantâneas, algo impensável na rotina veterinária até poucos anos atrás”, afirma.
O diferencial da WeVets também está na forma como a estrutura foi pensada para garantir continuidade entre cirurgia, internação e recuperação. Pacientes que passam por procedimentos mais delicados e críticos são direcionados, quando necessário, a unidades com UTI veterinária equipada e equipe treinada em medicina intensiva. A linha de cuidado é planejada de forma integrada — da avaliação inicial à estabilização pós-cirúrgica, passando por nutrição, controle da dor e, em alguns casos, cuidados paliativos. Esse desenho garante mais segurança, melhora os desfechos clínicos e reforça o compromisso com a qualidade assistencial.
Casos complexos exigem mais do que técnica
Na rotina dos hospitais da rede, a tecnologia tem sido decisiva em casos que exigem alto nível de precisão — como cirurgias em regiões delicadas da coluna, correções vasculares, remoção de tumores em áreas profundas e implantes ortopédicos. São situações em que cada detalhe faz diferença e a margem de erro precisa ser mínima. Com o apoio das imagens em tempo real e da navegação computadorizada, os médicos conseguem planejar melhor a intervenção, acessar estruturas internas com mais segurança e preservar tecidos importantes durante a cirurgia. O resultado é um procedimento mais eficiente, com menos impacto para o paciente, menor risco de complicações e uma recuperação muito mais rápida.
Dois casos recentes ilustram bem esse novo padrão de cuidado. No primeiro, um buldogue com um tumor de grandes dimensões no tórax precisou passar por uma cirurgia de alta complexidade para remoção completa da massa. “O procedimento exigiu reconstrução da parede torácica e acesso controlado a estruturas profundas, algo que só conseguimos realizar com precisão e segurança graças à visualização contínua durante o procedimento”, explica o Dr. Rafael Jorge, o cirurgião chefe.
O segundo caso envolveu um gato que engoliu uma agulha de costura, que acabou perfurando o esôfago e se alojando na região do pescoço — uma situação de alto risco que, normalmente, demandaria um corte profundo e exploração cirúrgica extensa. “Com o suporte da imagem tridimensional e navegação digital, conseguimos localizar exatamente onde a agulha estava e retirá-la com um corte mínimo, sem comprometer os tecidos ao redor. O paciente teve alta no dia seguinte”, completa o médico.
A consolidação de tecnologias de ponta e protocolos de alta performance tem ampliado o papel da WeVets como centro de referência em casos complexos. Parte desse trabalho envolve parcerias estratégicas com clínicas e profissionais autônomos, que encaminham pacientes para cirurgias e tratamentos especializados realizados nas unidades da rede. O objetivo é somar forças com o ecossistema veterinário, oferecendo acesso a recursos e estruturas que nem sempre estão disponíveis na rotina das clínicas.
“Nós nos estruturamos para ser um apoio técnico e clínico para os profissionais que atuam na linha de frente. Temos investido em tecnologia, capacitação e infraestrutura justamente para atender os casos mais difíceis, aqueles que demandam uma abordagem multidisciplinar e um ambiente hospitalar completo”, afirma Rodrigo Gatti Pinheiro, CEO da WeVets. “Nosso papel é contribuir para que mais pets recebam o cuidado que hoje só seria possível em centros de excelência da medicina humana — e fazer isso em parceria com o mercado”, completa.
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